sábado, 25 de maio de 2013

Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex



Crash Bandicoot: The Whrat of Cortex

Gênero: Aventura / Plataforma

Empresa: Traveller's Tales

Lançamento: 29 de outubro de 2001

Plataforma: Xbox, GameCube e PlayStation 2

Testei no: Ps2

Número de Jogadores: 1



  "Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex" é o primeiro jogo da série Crash Bandicoot lançado para a geração Ps2/GC/Xbox. Foi desenvolvido pela Traveller's Tales e distribuído pela Universal Interactive Studios (atual Vivendi Games) em parceria com a Konami para Ps2 em 29 de outubro de 2001, para o Xbox em 15 de abril de 2002 e para o GameCube em 17 de setembro de 2002.


  A história desse jogo se passa anos depois de Crash Bandicoot 3: Warped, onde numa estação espacial esta sendo feita uma reunião dos vilões. Na reunião, Uka Uka reclama com o Neo Cortex, N.Gin, N.Tropy, Dingodille e Tiny pelo fracasso que tiveram (no game anterior), e diz que é melhor arrumarem um bom plano para que possam derrotar Crash e seus amigos. N.Gin acidentalmente deixa escapar que Cortex andou trabalhando em uma arma secreta dia e noite desde a última vez em que Crash o derrotou. Cortex confirma a afirmação, mas diz que o elemento que falta para a arma se concluir é a fonte de poder. Ao ouvir a palavra "elemento", Uka Uka pensa em libertar os Elementais, máscaras maléficas capazes de controlar os quatro elementos da natureza e que estavam hibernando há milênios. Cortex então decide usar Crunch (a arma secreta), um bandicoot geneticamente alterado como cobaia controlada pelos Elementais. Por causa de catástrofes naturais começando a acontecer, os Bandicoots Desconfiam de que Cortex e Uka Uka estão tramando algo, e quando Aku Aku confirma isso, os Bandicoots decidem coletar os Cristais de Poder para que os Elementais possam voltar a hibernar. Então, eles rumam para a mais nova invenção de Coco, o Sistema VR Hub.


  É, histórinha legal, mas vamos falar agora se o jogo é bom. A Jogabilidade de The Wrath of Cortex foi uma das coisas mais criticadas no game, pois é muito parecida com a de Crash 3, com poucas inovações. Algumas das coisas novas eram alguns veículos que eram encontrados em algumas fases, como um gipe; além de ainda existir as fases de avião que muitos gostaram em Crash 3. Também há fases com a Coco, sem a Pura ou uma nave, coisa que muita gente queria. Uma coisa não muito boa, pelo menos na minha opinião, é que o game só tinha um boss: Crunch Bandicoot. Em todos os 5 "grupinhos" de fases (coisa que também é idêntica ao de Crash 3) o boss é o mesmo, apenas com o auxílio de uma máscara elemental diferente. Ok, dependendo do elemental o boss fica bem diferente, então não é o MESMO, mas acho que eles deveriam ter aproveitado mais os outros vilões no game, que ai servem apenas como obstáculos em algumas fases (estou falando de N.Gin, Tiny, Dingodille e N.Tropy).


  Os gráficos e o modelo dos personagens também foram bem criticados, pois são muito simples, mesmo para um Ps2. Eu realmente não curti muito o modelo dos personagens do game, principalmente dos inimigos. Bom, como era o começo da geração, não vou julgar muito os gráficos, pois a potência do console ainda não havia sido muito explorada.

  As músicas são bem legais e se encaixam bem nas fases (na trilha sonora a série nunca pecou), porém não são tão marcantes como as dos jogos anteriores.


WoC não tem outros modos além das fases mesmo, mas assim como Crash 3 o game possui uma warp zone secreta com um grupo de fases extras. Com tudo isso o game tem uma boa duração, que traz muita diversão tanto para fãs do Crash quanto para simples jogadores de jogos de aventura.

Nota: 8,0
Com muitos problemas e atrasos que a produção do jogo teve, coisa que também está sendo levada em conta nesse review, WoC ainda conseguiu manter a qualidade que a série Crash tinha no Ps1. Foi um game que para mim valeu a pena jogar!
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Curiosidades sobre o jogo:
. O jogo era para ser exclusivo do PlayStation 2. A Universal Interactive, em parceria com Mark Cerny, estavam desenvolvendo o que seria o primeiro jogo do Crash na geração 128 bits, porém com o abandono de Mark Cerny do projeto (saída da Universal), a Universal Interactive (hoje Vivendi Games) não teve outra opção senão contratar uma empresa para produzir o game. A escolhida foi a Traveller's Tales, que teve apenas 12 meses para produzir o game.
. A foto que pode ser vista clicando aqui é um registro do possível game que a Universal Interactive e Mark Cerny estavam produzindo.

Personagens:
- Crash Bandicoot
- Coco Bandicoot
- Aku Aku
- Crunch Bandicoot
- Dr. Neo Cortex
- Uka Uka
- N. Tropy
- N. Gin
- Tiny Tiger
- Dingodille
- Rok-Ko, Wa-Wa, Py-Ro e Lo-Lo

Gameplay:
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Até a próxima!

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