segunda-feira, 29 de julho de 2013

Playstation All-Stars Battle Royale



Gênero: Luta / Combate

Empresa: Santa Monica / SuperBot Entertainment

Lançamento: 8 novembro de 2012

Plataforma: Ps3 e PsVita

Testei no: PlayStation 3

Número de Jogadores: 1 a 4




  PlayStation All-Stars Battle Royale é um jogo brawler de luta desenvolvido pela SuperBot Entertainment junto com a SCE Santa Monica Studio, e publicado pela Sony Computer Entertainment para PlayStation 3 e Playstation Vita. O game teve duas coisas como principais objetivos: juntar os principais personagens do universo Playstation e bater de frente com uma franquia de sucesso da Nintendo: Super Smash Bros.

  Depois de ter sido anunciado, a equipe de Battle Royale foi acusada por muitos de plágio descarado, afinal o game é extremamente parecido com o Smash Bros da Nintendo. Eu não tiro a razão dessas pessoas, pois eu também o considero uma cópia; porém eu acredito que se um game for bom, tanto faz se é uma cópia ou não, isso simplismente não importa. Mas será que Battle Royale é tão bom quanto a franquia da Nintendo?


  O game não possui uma história bem elaborada, apenas cada um dos personagens do game possui uma história única, que justifica (ou tenta justificar) o porque dele estar no game. Então após escolher o personagem, terão algumas batálhas contra outros personagens do game, até que chegará na luta contra o rival (Cada um dos personagens possui um rival), e em seguida será a luta contra o mestre, vilão ou boss final; como preferir chamar. O vilão do game é Polygon Man, que pra quem não sabe foi o primeiro mascote oficial da marca Playstation, feito em 1995 para representar o primeiro console feito pela Sony. O fato de ser uma cabeça feita de polígnos tridimensionais servia para mostrar o poder do console (papel semelhante a cabeça do velho apresentada na apresentação do PS4), já que 3D ainda era algo raro na época. O Mascote não sobreviveu muito, pois o diretor mundial da marca PlayStation, Ken Kutaragi, não achou o personagem adequado para promover o console; e por isso parece que ele quer se vingar, já que foi esquecido por todos. Por tudo isso eu achei a escolha do vilão genial, um dos acertos da produtora do game (e só eu achei as versões polígonas dos personagens controlados pelo boss extremamente iguais ao Fight Polygon Team do Smash Bros?).


  O game possúi 20 personagens jogáveis, como Kratos, Sackboy, Sly Cooper e Fat Princess. A jogabilidade, como todos esperavam, é bem semelhante a de Smash Bros. Porém, eu achei a jogabilidade de Battle Royale bem mais rápida, o que as vezes torna o campo de batalha uma confusão que faz com que o jogador perca o personagem de vista. Um diferença com Smash Bros é que aqui não deve-se atirar os oponentes para fora do cenário, mas sim "matá-los" com um especial de Nível 1, 2 ou 3, que é mostrado pela barra de energia na parte de baixo da tela (e essa barra enche conforme se bate nos inimigos). Também é possível pegar ítens pelo cenário para atacar os inimigos e pegar mais energia. Na minha opinião, a jogabilidadede Battle Royale, mesmo que semelhante a de Smash Bros, tem suas diferênças e sua própria idêntidade, e felizmente é uma ótima e divertida jogabilidade.

  Outra coisa legal é que o cenário interage com os players, como o do Hades, que uma hora ataca os combatentes. E é dos cenários que eu vou falar agora...


  Os Gráficos dos personagens e cenários, ou seja, do game, é algo bonito de se ver; mas o interessante mesmo é a mudança dos cenários. Mas como assim 'mudança de cenários', Denderotto? Bom, o que eu quero dizer é que cada cenário possúi pelo menos dois jogos-tema, como por exemplo o cenário de Metrópolis (Ratched & Clank) que no meio da batalha e invadida pela imensa Hydra (God of War). Enfim, os cenários do jogo foram muito bem feitos.

  A trilha sonóra é outro ponto forte; as músicas de menus e cenários são ótimas. A dublagem também é boa, e esse é um dos vários jogos da atualidade que foram localizados para o português do Brasil. O problema é que apenas os personagens exclusivos da Sony foram dublados, então em diálogos de rivais que um é exclusivo e o outro não (como Nariko e Dante, por exemplo), a cutcene fica bizarra com os personagens interagindo com línguas diferentes.


  Além do Modo Fliperama (que é o modo história) há alguns outros mais simples de treinamentos, o Modo Versus, e o Modo de personalização onde é possível escolher ícones, músicas 'intros' e 'finais' para cada personagem, as apresentações para eles também, etc. Há também o modo online, que eu não sei se é só comigo mas é um modo extremamente travado e quase impossível de jogar. Sério, até hoje eu consegui jogar no máximo umas 5 lutas online sem que a partida caia (isso se a partida iniciar, o que não acontece na maioria da vezes); mas caso você tenha o game e consiga jogar o modo online de boa, diga ai nos comentários.

  E então chegamos ao que pra mim foi um dos maiores pontos fracos do game: Fácil e curto. Sério, eu não apenas terminei o modo principal, como platinei esse game em apenas 6 DIAS! Isso mesmo! E olha que dava para eu terminá-lo bem antes se eu quisesse. A idéia do game, embora que copiada, é muito boa, e a produtora não aproveitou isso como devia. Além da facilidade de completar o game, o N° de personagens (que são 20) para mim é muito pouco para um game dessa geração. Se eles não queriam pagar por mais personagens de outras empresas, poderiam muito bem colocar uns dois ou três personagens de cada uma das séries usadas, e não apenas um de cada. Também acho que faltou utilizar personagens ou cenários dos clássicos da Team Ico (Ico e Shadow of the Colossus), da trilogia Journey (Journey, Flower, Flow) e até mesmo de Gran Turismo, que são séries extremamente importantes da Sony. Até mesmo as DLCs são ridículas de tão caras; são 10 REAIS por cada um dos 4 personagens! PQP! E 5 reais por cada um dos dois cenários DLC; além das roupinhas por DLC que sinceramente não recomendo que ninguem compre, em jogo algum, pois é algo inutil e descartável. Sério, esse jogo até parece jogo da Capcom por causa dessas DLCs abuzivas.

  Mas enfim, acho que já disse tudo o que achei desse exclusivo da Sony, e eu espero que a Sony tente essa idéia mais uma vez algum dia, quem sabe na próxima geração, porque eu esperava bem mais desse. E agora a nota final...

Nota: 8,5
PS All-Stars Battle Royale é um jogo super divertido, e o bom mesmo é aproveitar o modo versus jogando com seus amigos, seja local ou online. E Mesmo com todos os contras, não me arrependi de comprar; agora resta a você decidir se irá adiquirí-lo ou não.
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Personagens:
- Kratos
- Sweet Tooth
- Parrapa The Rapper
- Spike
- Cole MacGrath
- Raiden
- Evil Cole
- Fat Princess
- Sir Daniel
- Mael Radec
- Sackboy
- Big Daddy
- Nathan Drake
- Sly Cooper
- Nariko
- Dante
- Heihachi Mishima
- Toro Inoue
- Jak and Daxter
- Ratched and Clank
DLCs:
- Kat
- Emmet Graves
- Zeus
- Isaac Clarke

Gameplay:

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Até a próxima! =)

Um comentário:

  1. Eu também achei muito bizarro nas custcenes quando o personagem fica sem dublagem, ficou um trabalho bem porco, pra fazer algo assim era melhor ter deixado sem mesmo. Ás vezes dá a impressão de que ele não tá terminado por coisas desse tipo.

    Mas eu também não me arrependi de comprar, ele tem qualidades e é bem divertido, o que já conta muito.

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