terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Analise Uncharted: Drake's Fortune

Uncharted: Drake's Fortune: Um caçador de tesouros à moda antiga!

Uncharted: Drake’s Fortune foi um dos jogos mais publicitados para a recente consola da Sony, a Playstation 3, e isto não aconteceu à toa. A Naughty Dog foi a produtora de Uncharted, e muita experiência já ela tinha antes de começar a trabalhar neste título, portanto não foi difícil “inventar” um jogo de acção com esta envergadura.

Para quem ainda não conhece este trabalho, trata-se de um jogo de acção na terceira pessoa, muito parecido com Tomb Raider, numa versão masculina, que vai testar as capacidades do jogador como caçador de tesouros, por cenários belíssimos, mas também com muitas armadilhas e puzzles.



O mote está perfeitamente bem aflorado, digno, até, de um bom filme. Aliás, nem seria muito difícil transformar Uncharted num belo filme de Hollywood, porque este já contém cenas animadas de alta qualidade.




Voltando ao argumento, este cola o jogador à pele de Nathan Drake, um caçador de tesouros que tem fixo na mente que é descendente do também antigo caçador de tesouros Sir Francis Drake. Nathan acredita que Francis já partiu, antigamente, em busca do maior tesouro de todos os tempos, o El Dorado, e quer continuar a pesquisa do seu antepassado. Para o ajudar terá o amigo Sully, que apenas está metido neste plano devido à necessidade do dinheiro que poderá provir desta busca, e a jornalista Elena, que trabalha na televisão que financiou a descoberta para obter mais audiências no seu canal com a transmissão de uma reportagem sobre a caça ao tesouro.

O que acontece é que os mercenários estão à procura do mesmo “troféu” e querem deitar abaixo Drake e seus amigos, nem que para isso os tenham de matar. E, na verdade, a acção não vai durar muito a aparecer, visto que logo nos primeiros instantes já nos vemos numa situação delicada e com a arma na mão.

Esta é uma história muito linear, sem grandes reviravoltas, e com apenas 10h de jogabilidade, mas consegue agarrar o jogador para uma descoberta sem precedentes!


Em termos de jogabilidade, entramos num novo mundo em que a mecânica está muito bem conseguida, já que estamos enfiados numa ilha, com uma floresta densa, e que precisa de alguma técnica e capacidade para trepar paredes, subir e descer lianas, saltar por muros e fossas e até nadar! Já para não falar da necessidade de pontaria para pegar numa arma. A Naughty esmerou-se em Uncharted, de todo, trazendo lembranças dos primórdios do Tomb Raider, só que elevado a um patamar muito superior.


Para quem jogou Gears of War, é capaz de ligar alguns movimentos que Drake faz com os que Marcus (personagem principal de GoW) reproduz. Não se tratando propriamente de um detalhe negativo, não deixa de engrandecer o excelente trabalho da Epic com o seu shooter, que serve de inspiração a alguns jogos como Uncharted e Dark Sector. Mesmo assim, sou da opinião que a forma como a combinação de botões funciona está melhor realizada em Drake’s Fortune. A ginástica de Drake é variada, e não demora muito até se ter de escalar uma parede para atingir determinado local, ou empurrar uma rocha para destruir uma entrada secreta, ou mesmo nadar.

Retirado do site:
http://www.gamerstek.com/readarticle-249.php

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